quarta-feira, 20 de maio de 2009

PATO (Nilto Maciel)

No lago manso

nadando vai.

Parece ganso

sem mãe nem pai.

Busca comida,

metendo o bico

n’água corrida.

Seu jeito rico

de olhar o mundo

lembra Carlitos

– o vagabundo.


Nilto Maciel nasceu em Baturité, Ceará, em 1945.
Ingressou na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará em 70.
É editor da revista Literatura desde 91.
É autor de Itinerário (contos, 1974); Tempos de Mula Preta (contos, 1981); A Guerra da Donzela (novela, 1982);
Punhalzinho Cravado de Ódio (contos, 198); Estaca Zero (romance, 1987); Os Guerreiros de Monte-Mor (romance, 1988);
O Cabra que Virou Bode (romance, 1991); As Insolentes Patas do Cão (contos, 1991); Os Varões de Palma (romance, 1994);
Navegador (poemas, 1996); Babel (contos, 1997); Panorama do Conto Cearense (ensaio, 2006) e A Leste da Morte (contos, 2006).
Tem contos e poemas publicados em esperanto, espanhol, italiano e francês.
O Cabra que Virou Bode foi transposto para a tela (vídeo), pelo cineasta Clébio Ribeiro, em 1993.

3 comentários:

  1. Belo trabalho fazes aqui.
    Já havia me esquecido de como é terno poemas e histórias infantís.
    Parabéns.
    Tácito
    PS- Estarei editando o seu link
    em xanadu/poesias

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  2. Obrigada, Valéria...amei o "Era uma vez, outra vez!" Me sinto menina outra vez, de tranças, de pés descalços a caminho da escola...

    Já virei seguidora...

    Bjs 1000!!!
    www.rguerreiro.blogspot.com

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  3. Bonitos versos complementados com graciosa imagem! Bom vir aqui neste seu mundo encantado
    Valéria! Bj da Fatima/Laguna/SC

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