Deus estava muito contente naquele dia.
E quando se sentia assim, gostava de cuidar dos jardins do céu.
Lá, a terra era branquinha e macia, muito parecida com algodão.
Pois Ele foi até a estufa, onde cultivava flores raras e luminosas, e pegou algumas sementes muito especiais.
Voltou ao jardim, todo saltitante e feliz, e passou a semear estrelas.
Estava realmente alegre e seus pensamentos estavam cheios de idéias para deixar o Universo ainda mais bonito.
E eram tantas as idéias que Ele se distraiu e deixou cair sementes de estrelas que foram parar na Terra.
Por uns dias, nada aconteceu.
Mas, de repente, as estrelas germinaram.
E que surpresa!
Elas voavam baixinho levando a sua luz de um lado para o outro.
A noite estava encantada com tamanha beleza.
As pessoas olhavam para as estrelinhas e não conseguiam acreditar no que viam.
Então, resolveram capturá-las.
Gente tem mesmo esse costume esquisito: vê com as mãos e não com os olhos!
E foi o que fizeram.
Pegaram muitas estrelas e colocaram dentro de um vidro com a tampa furadinha e levaram para casa.
As crianças estavam muito alvoroçadas e até escolheram um nome para as estrelinhas.
E assim, as estrelas que Deus deixou cair lá do céu, passaram a se chamar Pirilampos ou Vagalumes.
Todos apreciaram aquela maravilha da natureza até o sono chegar, e então, foram dormir.
No dia seguinte, que tristeza! Os Pirilampos estavam mortos!
Ninguém entendia porque eles tinham morrido.
Chamaram o homem mais sábio da cidade para desvendar o mistério.
E ele, depois de muito pensar e analisar a questão, falou para todos:
- Essas estrelas, que vocês chamam de Pirilampos, vieram para nos ensinar que a liberdade é o nosso bem mais precioso. Sem liberdade não há luz, sem luz não existe sabedoria e sem sabedoria, a felicidade se torna tão inatingível quanto as mais distantes estrelas do céu!
A partir daquele dia, os Pirilampos puderam voar livremente, enfeitando as noites e os sonhos de toda a gente da Terra.
Valéria Nogueira Eik
E quando se sentia assim, gostava de cuidar dos jardins do céu.
Lá, a terra era branquinha e macia, muito parecida com algodão.
Pois Ele foi até a estufa, onde cultivava flores raras e luminosas, e pegou algumas sementes muito especiais.
Voltou ao jardim, todo saltitante e feliz, e passou a semear estrelas.
Estava realmente alegre e seus pensamentos estavam cheios de idéias para deixar o Universo ainda mais bonito.
E eram tantas as idéias que Ele se distraiu e deixou cair sementes de estrelas que foram parar na Terra.
Por uns dias, nada aconteceu.
Mas, de repente, as estrelas germinaram.
E que surpresa!
Elas voavam baixinho levando a sua luz de um lado para o outro.
A noite estava encantada com tamanha beleza.
As pessoas olhavam para as estrelinhas e não conseguiam acreditar no que viam.
Então, resolveram capturá-las.
Gente tem mesmo esse costume esquisito: vê com as mãos e não com os olhos!
E foi o que fizeram.
Pegaram muitas estrelas e colocaram dentro de um vidro com a tampa furadinha e levaram para casa.
As crianças estavam muito alvoroçadas e até escolheram um nome para as estrelinhas.
E assim, as estrelas que Deus deixou cair lá do céu, passaram a se chamar Pirilampos ou Vagalumes.
Todos apreciaram aquela maravilha da natureza até o sono chegar, e então, foram dormir.
No dia seguinte, que tristeza! Os Pirilampos estavam mortos!
Ninguém entendia porque eles tinham morrido.
Chamaram o homem mais sábio da cidade para desvendar o mistério.
E ele, depois de muito pensar e analisar a questão, falou para todos:
- Essas estrelas, que vocês chamam de Pirilampos, vieram para nos ensinar que a liberdade é o nosso bem mais precioso. Sem liberdade não há luz, sem luz não existe sabedoria e sem sabedoria, a felicidade se torna tão inatingível quanto as mais distantes estrelas do céu!
A partir daquele dia, os Pirilampos puderam voar livremente, enfeitando as noites e os sonhos de toda a gente da Terra.
Valéria Nogueira Eik
Fotografias, histórias infantis, crônicas, poemas e contos publicados em vários sites literários. Editora da revista de literatura e arte Conexão Maringá http://www.conexaomaringa.com
Blog (Mosaico): http://valeriaeik.blogspot.com/
E eu que prendia pirilampos em garrafas, quando pequena! Ainda bem que não os deixava presos a noite toda: libertava-os antes de dormir. Lindo, Valéria, parabéns e continue nos encantando com suas cantigas de ninar!
ResponderExcluirRizolete Fernandes, poeta